segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Aplicação em previdência cresce 17,58% até novembro/14

Aplicação em previdência cresce 17,58% até novembro/14

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As contribuições feitas por titulares de planos abertos de caráter previdenciário somaram R$ 8,2 bilhões em novembro, valor que representou crescimento de 17,58% em comparação a igual mês de 2013 (R$ 7 bilhões). Os dados são da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), que representa 71 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no país. Segundo a entidade, a captação líquida (diferença entre arrecadação e resgates) fechou novembro com saldo positivo de R$ 5,6 bilhões contra R$ 3,9 bilhões no mesmo mês do ano anterior.
Os planos individuais foram os que mais receberam recursos em novembro: R$ 7,4 bilhões, volume 17,89% superior ao valor registrado no mesmo mês do ano anterior. Os recursos destinados a planos para menores também avançaram. Foram R$ 150,9 milhões em contribuições, alta de 8,91% frente aos R$ 138,5 milhões registrados em novembro do ano passado. Também houve forte crescimento nos planos empresariais. A modalidade recebeu R$ 704,9 milhões em contribuições, valor 16,43% superior aos R$ 605,4 milhões do mesmo mês em 2013.
Os dados da FenaPrevi mostram que o sistema registrava em novembro 103.086 pessoas já usufruindo benefícios (aposentadorias, pecúlios, por morte e por invalidez, e pensões, por morte e por invalidez) pagos por planos abertos de caráter previdenciário. Em novembro de 2014, foram computados também 2.787.833 adesões a planos empresariais (estoque e não novos entrantes) e 10.399.837 planos individuais contratados, estes últimos, por 8.606.159 pessoas físicas (números relativos a quantidade de CPF’s).

Resultado acumulado – Janeiro a Novembro de 2014No acumulado de janeiro a novembro de 2014, as contribuições feitas por titulares de planos abertos de caráter previdenciário somaram R$ 72,4 bilhões, alta de 11,13% frente aos R$ 65,2 bilhões registrados no mesmo período em 2013.
Na análise por modalidade, as contribuições para planos individuais totalizaram R$ 63,4 bilhões, registrando alta de 10,05% na comparação com os R$ 57,6 bilhões no período em 2013. Já o total de recursos destinados a planos para menores cresceu 11,49%, totalizando R$ 1,7 bilhão no período entre janeiro a novembro de 2014. No acumulado de janeiro a novembro de 2013 foram R$ 1,5 bilhão. Já os planos empresariais receberam R$ 7,3 bilhões no período de janeiro a novembro de 2014, 21,34% superior aos R$ 6 bilhões nos primeiros 11 meses de 2013.

Carteira de investimentoCom o desempenho dos planos abertos de caráter previdenciário em novembro, a carteira de investimentos fechou o mês com R$ 433,8 bilhões, expansão de 17,91% em relação a novembro de 2013. Na análise por tipo de produto, a carteira de investimentos do VGBL passou de R$ 237,6 bilhões em novembro de 2013 para R$ 293,3 bilhões em novembro de 2014 (alta de 23,47%). Já a carteira do PGBL cresceu de R$ 79 bilhões em novembro de 2013 para R$ 89 bilhões no mesmo mês em 2014 (alta de 12,77%). A carteira dos planos tradicionais, por sua vez, registrou R$ 50,8 bilhões em novembro de 2014, enquanto que o valor no mesmo mês do ano anterior foi de R$ 50,8 bilhões.

Tratamento fiscalA opção por planos de caráter previdenciário deve considerar e priorizar uma visão de longo prazo, dada a tributação diferenciada para o poupador. No PGBL, modalidade de plano indicada para quem declara o Imposto de Renda (IR) pelo formulário completo, o poupador pode deduzir anualmente da base de cálculo do tributo, o valor total das contribuições efetuadas a planos de previdência complementar, durante o exercício social, até o limite de 12% da sua renda bruta, reduzindo o imposto a pagar ou, até mesmo, podendo ter direito à restituição. “É o chamado diferimento fiscal, ou seja, o pagamento do IR devido sobre esses recursos, acrescidos dos rendimentos auferidos, é realizado apenas no momento do resgate total ou parcial, ou do recebimento do benefício”, diz Nascimento.
Para usufruir da dedução, o participante da previdência complementar aberta tem de estar contribuindo para a previdência oficial, inclusive no caso do titular, com mais de 16 anos, ser dependente de quem faz a declaração.
Já no VGBL, modalidade de plano indicada para quem declara o Imposto de Renda pelo formulário simplificado, para quem se encontra na faixa de isenção do IR, ou para quem já atingiu o limite de dedução previsto para a previdência complementar (12% da renda bruta), não é possível deduzir da base de cálculo do IR os valores dos aportes realizados ao plano. “No entanto, no momento do resgate ou do recebimento do benefício, o IR incide apenas sobre o valor dos rendimentos auferidos, e não sobre o valor total do resgate ou do benefício recebido, como ocorre no PGBL”, afirma o presidente da entidade.
De acordo com o presidente da FenaPrevi, é importante destacar que, para ambas as modalidades de planos (PGBL e VGBL), não há cobrança do imposto de renda a cada seis meses, sobre os rendimentos obtidos, como ocorre em alguns tipos de aplicações.
Outra característica do PGBL e do VGBL é a possiblidade do poupador optar pelo regime de alíquotas regressivas do imposto de renda, significando, deste modo, que, quanto mais tempo os recursos permanecerem aplicados, menor será a alíquota do Imposto de Renda incidente.

K.L.
Revista Apólice

Aumenta utilização de Assistência Viagem em viagens corporativas

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A Pesquisa de Vendas 2014, realizada pela Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) com suas associadas, apontou um aumento de 5,1% na utilização de assistência viagem dentro do segmento corporativo.De acordo com o documento, no ano passado foram contratados 12,3 milhões de planos de assistência viagem pelas agências de viagens corporativas, enquanto que em 2013 esse número foi de 11,7 milhões.
“As empresas estão entendendo a importância de prezarem pela segurança de seus profissionais durante as viagens”, avalia Edmar Bull, presidente da Abracorp. Além disso, nas viagens internacionais, há a obrigatoriedade de alguns países, como os da Europa que assinam o Tratado de Schengen, que exigem valor mínimo de 30 mil euros para garantir a assistência médica por doença ou acidente.
O relatório final dos dados da Pesquisa de Vendas 2014 Abracorp, incluindo análises setoriais sobre as perspectivas para 2015, estará disponível a partir do próximo domingo (8) no site www.abracorp.org.br, no link “Estatísticas”. Na mesma data, também devem ser divulgadas para consulta online informações específicas sobre transporte aéreo, locação de automóveis, transfers, hotelaria, destinos, meios de pagamento, assistência viagem e eventos.
L.S.
Revista Apólice